No dia 5 de setembro de 1906, teve início a vitoriosa trajetória da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) com a criação da Confederação do Tiro Brasileiro (CBT). Nascia ali a entidade pioneira na organização e desenvolvimento do tiro esportivo no país – a mais antiga confederação esportiva do Brasil.
A história da CBTE está diretamente ligada a três marcos inesquecíveis do esporte nacional. Em 2 de agosto de 1920, durante os Jogos Olímpicos da Antuérpia, Afrânio da Costa conquistou a primeira medalha olímpica da história do Brasil, uma prata na modalidade Pistola Livre.
A segunda medalha do Brasil na Antuérpia foi conquistada no mesmo dia com a equipe formada por Afrânio Costa, Dario Barbosa, Fernando Soledade, Guilherme Paraense e Sebastião Wolf. Bronze na Pistola Livre por Equipe
No dia seguinte, Guilherme Paraense escreveu seu nome na história ao conquistar o primeiro ouro olímpico brasileiro, na Pistola Tiro Rápido. Essas conquistas consagraram o tiro esportivo como o berço das medalhas do Brasil em Jogos Olímpicos. Por isso, o dia 3 de agosto é celebrado em todo o país como o Dia do Atirador Desportivo.
Hoje, ao completar 119 anos, a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo reafirma seu compromisso com a promoção, regulamentação e desenvolvimento do tiro esportivo olímpico e paralímpico em todo o território nacional. Com orgulho de sua história e de seus atletas, a CBTE segue trabalhando para fortalecer ainda mais o esporte que abriu caminho para o Brasil no cenário olímpico internacional.
“Celebrar os 119 anos da CBTE é, acima de tudo, honrar uma história construída com dedicação, disciplina e paixão pelo tiro esportivo. Somos herdeiros de um legado olímpico que começou com conquistas inesquecíveis e que continua vivo no desempenho de nossos atletas em competições nacionais e internacionais”, destaca o presidente da CBTE, Jodson Edington.
Segundo o dirigente, o compromisso da Confederação é seguir valorizando o passado, investindo no presente e preparando o futuro do tiro esportivo brasileiro.
“Seja no alto rendimento, na base ou na inclusão por meio do esporte paralímpico. Agradeço a todos que fazem parte dessa trajetória: atletas, técnicos, dirigentes, delegados dos clubes, árbitros, colaboradores, clubes, federações, parceiros e patrocinadores. Um agradecimento especial ao Ministério do Esporte, Comitê Olímpico do Brasil (COB) e Exército Brasileiro. Que possamos continuar avançando juntos, sempre mirando no melhor que o esporte pode nos oferecer.”